O helicóptero do Centro Integrado de Operações Áreas (Ciopaer) localizou, no começo da tarde desta quinta-feira (2), o corpo do servidor público estadual Francisco Barbieri Neto, de 29 anos, no Portão do Inferno, no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães (45 km ao Norte de Cuiabá).
A informação foi confirmada pelo delegado Luciano Inácio, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso.
O delegado já entrou em contato com a família da vítima.
A Polícia Civil aguarda um laudo, mas Luciano Inácio afirmou que são mínimas as chances de que o corpo não seja do servidor público.
O delegado Luciano Inácio, da DHPP pediu para sobrevoarmos a região. Conseguimos localizar o corpo com um sobrevoo a baixa altura
Francisco estava desaparecido desde a última quinta-feira (25). Ele era concursado, desde 2013, e prestava serviços de Tecnologia de Informação no Governo.
Atualmente, ele estava lotado na Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz).
Conforme o coronel Henrique Santos, do Ciopaer, a DHPP recebeu a informação de um taxista, que, no dia do sumiço, teria deixado Francisco nas proximidades do Portão do Inferno.
“De posse dessa informação, o delegado Luciano Inácio pediu para sobrevoarmos a região. Conseguimos localizar o corpo, com um sobrevoo a baixa altura”, afirmou Santos.
Conforme o coronel, às 15h, o Ciopaer vai retornar ao local para fazer a retirada do corpo.
“Estamos apenas aguardando a perícia”, informou.
O delegado Luciano Inácio, da DHPP, disse que a suspeita é de que Francisco tenha pulado do mirante.
O caso
Conforme um irmão, Frederico Barbieri, no dia do desaparecimento, Francisco chegou a mandar uma mensagem para o celular da mãe.
“Ele mandou uma mensagem para a minha mãe, que mora no Paraná, dizendo que ia sumir e que não iriamos mais saber dele”, disse.
“Não acreditei que ele sumiria e que pediria exoneração do cargo. Ele ganhava em torno de R$ 8 mil. Não iria abandonar o emprego”, explicou.
No entanto, um dia após a mãe receber a mensagem, Frederico foi até o órgão e constatou que o irmão não havia aparecido para trabalhar e que já havia entrado com o pedido de exoneração.
De acordo com Frederico, desde que passou no concurso, o irmão saiu da casa onde morava com a família, em Várzea Grande, e se afastou totalmente dos familiares.
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