O corregedor Regional Eleitoral de Mato Grosso, desembargador Luiz Ferreira da Silva, se reuniu em Juína nesta sexta-feira (19) com candidatos, representantes partidários e advogados das coligações, para levar a mensagem da Justiça Eleitoral quanto à condução do processo eleitoral deste ano.
O desembargador deixou claro que a Justiça Eleitoral está preparada para detectar e punir os casos de movimentação de recursos de campanha à margem da Lei, prática conhecida como Caixa 2.
"Nós já firmamos entendimento com as secretarias de finanças dos municípios, com a Secretaria de Fazenda do Estado, com a Receita Federal e outras instituições parceiras. Vamos cruzar dados, trocar informações com as instituições parceiras. Se um candidato deixar de declarar uma despesa, isso chegará ao nosso conhecimento, porque vamos rastrear as notas fiscais eletrônicas", disse o desembargador.
Campanha Cidade Limpa
Na ocasião, o desembargador Luiz Ferreira, o juiz auxiliar da Presidência do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, Lídio Modesto, e o juiz eleitoral da 35ª Zona Eleitoral de Juína, Roger Augusto Bim Donega, lançaram a campanha Cidade Limpa. Com o slogan
"Candidato que joga santinho da rua não merece seu voto", a campanha visa conscientizar eleitores e candidatos sobre a necessidade de se fazer eleição sem poluir a cidade.
"Se um candidato já começa sua campanha sujando as ruas, se permite que sua equipe de campanha jogue os santinhos na porta das escolas, na véspera da eleição, então ele não respeita o eleitor, não respeita as crianças que vão chegar na segunda-feira para estudar naquela escola. Precisamos repensar essa prática, que é danosa para o meio-ambiente e para a saúde coletiva", disse o desembargador Luiz Ferreira.
A Campanha Cidade Limpa é uma iniciativa do TRE-MT com o intuito de evitar que os candidatos joguem santinhos na porta dos locais de votação na véspera do pleito, uma prática corriqueira em anos anteriores.
Por meio desta campanha, a Justiça Eleitoral visa estimular os candidatos, representes de partidos políticos e de coligações, a entregar o resto do material de campanha na sede do cartório eleitoral, em horário pré-agendado com o juiz eleitoral. Estes materiais serão encaminhados para associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis. Nos municípios onde não haja entidades voltadas para a reciclagem, os materiais serão entregues na prefeitura municipal, para a destinação ecologicamente correta.
Fonte: Mídia News
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