O Ministério Público Estadual (MPE), por meio de nota encaminhada à imprensa, negou ter recebido qualquer denúncia envolvendo um suposto esquema de pagamento de propina de R$ 4 milhões por parte da empresa Caramuru Alimentos S.A.
O esquema teria beneficiado o irmão e a cunhada do candidato à prefeitura de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), Marco Polo Pinheiro, o “Popó” e Bárbara Pinheiro, e foi trazido à tona pelo candidato Wilson Santos (PSDB).
Ambos (promotores) negam veementemente que tenham recebido Bárbara Pinheiro para atendimento ou recebimento de denúncia ou qualquer documento
Ao denunciar o caso, Wilson apresentou uma gravação em que Bárbara afirma ter procurado um promotor do MPE, identificado como Sérgio, para fazer a denúncia. Ela disse também que teria sido orientada a retornar ao órgão após o período eleitoral.
“Existem apenas dois Promotores de Justiça com esse nome lotados na Capital. São eles: o coordenador do Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO), Promotor de Justiça Antônio Sérgio Cordeiro Piedade, e o promotor de Justiça Sérgio Silva Costa, do Núcleo de Promotorias de Justiça de Defesa da Administração Pública e da Ordem Tributária. Ambos negam veementemente que tenham recebido Bárbara Pinheiro para atendimento ou recebimento de denúncia ou qualquer documento”, diz trecho da nota divulgada pelo MPE.
No documento, os promotores citam ainda, que ficaram “surpresos” com a notícia e a classificaram como “mentirosa”.
Eles disseram também que “vão adotar as providências cabíveis para apurar os motivos e quem foram os responsáveis por tais declarações”.
Por fim, o MPE lamentou o fato de a disputa eleitoral ter tomado tal rumo, inclusive, com a “utilização de artimanhas para confundir a opinião pública”.
Veja trecho em que cunhada de Emanuel cita o MPE:
Confira a nota do MPE na íntegra:
"Em relação às denúncias divulgadas pelo candidato a prefeito Wilson Santos, com apresentação de fluxograma insinuando e induzindo a população a um suposto envolvimento de um Promotor de Justiça ,identificado como “Sérgio”, em esquema de propina e prevaricação, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso esclarece:
1º – Existem apenas dois Promotores de Justiça com esse nome lotados na Capital. São eles: o coordenador do Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO), Promotor de Justiça Antônio Sérgio Cordeiro Piedade, e o promotor de Justiça Sérgio Silva Costa, do Núcleo de Promotorias de Justiça de Defesa da Administração Pública e da Ordem Tributária. Ambos negam veementemente que tenham recebido Bárbara Pinheiro para atendimento ou recebimento de denúncia ou qualquer documento;
2º – Os Promotores de Justiça ressaltaram que ficaram surpresos com a notícia mentirosa e que vão adotar as providências cabíveis para apurar os motivos e quem foram os responsáveis por tais declarações;
4º – O Ministério Público do Estado de Mato Grosso lamenta que a disputa eleitoral, que deveria ser um processo democrático e limpo, tenha tomado rumo diverso, com a utilização de artimanhas para confundir a opinião pública. Inclusive, com tentativa de manchar a credibilidade de uma Instituição que não tem medido esforços para defender a sociedade".
Fonte: Mídia News
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