Marido de Regina usava nome falso; ele já tinha passagens pela polícia


Quando chegou em Nobres há dois anos e meio, Carlos Alberto Parise (52) se apresentou como Luiz, e usando nome falso conquistou a confiança dos amigos e familiares da esposa. O nome verdadeiro só foi descoberto após encontrarem um xerox da CNH na empresa em que ele trabalhava.

Nossa equipe de reportagem também teve acesso às conversas em que supostamente Regina teve com uma familiar no dia em que desapareceu.

No aplicativo de mensagens o visto por último foi dia 08/01/2019 às 17:56h, depois disso ela nunca mais respondeu. A parente de Regina que recebeu as mensagens, e prefere não se identificar, nos disse que as conversas eram estranhas, pois ela gostava muito de mandar áudio, e dessa vez só estava escrevendo. Ela ainda disse que tinha alguém querendo matar ela, e que iria embora com "Luiz", e que não queria problema com ninguém.

A parente de Regina acredita que foi o marido dela que enviou as mensagens, tentando despistar as investigações.

Dentro da casa da vítima estava todos os objetos pessoais, inclusive uma bolsa com todos os documentos dela. Os pertences pessoais do marido e as joias dela foram levados, provavelmente por ele.

Outro relato importante é de uma vizinha, que disse ter ouvido uma briga feia entre os dois, após o marido ter matado um cachorro da vítima a machadadas.

A família de Regina acredita veementemente que quem matou ela foi o próprio marido, pois ele sempre demonstrou ter um ciúme possessivo, até para visitar a mãe ele sempre a proibida.

A polícia civil de Nobres ainda não pediu a prisão preventiva do principal suspeito pelo fato do laudo do IML não estar pronto, a polícia ainda tem dúvidas se o corpo é mesmo da Regina. A família acha um absurdo, pois eles já reconheceram o corpo, pelo aparelho que ela usava, cabelo e roupas.

O laudo do IML com o exame de DNA pode demorar até seis meses para ficar pronto.

Fizemos uma busca no tribunal de justiça do estado de Rondônia, local de origem do Carlos Alberto, encontramos dois processos em segredo de justiça na cidade de Ariquemes e um outro processo no ano de 2013, por tentativa de suborno a policiais.


André Godoy - Da Redação
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