A Câmara Municipal de Nobres tem sido importante porta-voz dos anseios da comunidade e os vereadores seguem agindo de forma responsável e com coerência nas atividades que visam o desenvolvimento de Nobres.
O município, o Estado e o País enfrentam uma dura realidade a partir da pandemia do Corona Vírus, quando a situação de vulnerabilidade social fica clara e exposta aos olhos de todos e vem desde 2020, quando os casos de Corona explodiram em todo o Brasil.
Mas, o papel do vereador em propor soluções aos munícipes e ao município não deve ultrapassar limites impostos pela Lei Orgânica, principalmente quando se trata das reiteradas posições que levam ao exercício do clientelismo político através da continência com o chapéu alheio.
Infelizmente, alguns discursos se mostram destoantes a partir do papel que se tem visto nos discursos onde a prática do “é dando que se recebe” demonstrada através das promessas dos ‘vale’ gás, vale sabonete, vale leite, vale cobertor, vale isto, vale aquilo.
Esse tipo de legislação não combina com o papel principal do vereador que precisa abandonar essa prática tacanha de enganar os seus eleitores com doações que fogem da alçada legislativa.
Em Rosário Oeste, não que seja o melhor lugar do mundo, mas a horta comunitária existente é um exemplo de que seja possível ensinar a pescar ao invés de ‘dar o peixe’.
A pandemia está ativa, mas já é hora de propor ações que promovam a dignidade humana, principalmente por parte daqueles que tem posicionamentos teatrais, mas que não abandona as festas, não condena a aglomeração e outras mais.
Não é porque o município tem dinheiro em caixa que se tenha que emplacar uma farra que só atende aos interesses da troca de favores entre um e outros. As políticas públicas sociais, delas constam uma dinâmica que vai além do ‘me dá, me dá’.
Tem muita gente de olho nesse tipo de atuação parlamentar que precisa deixar de ser trivial para uma política de pregar mais educação, mais dignidade e atividades coletivas que possam gerar renda, tais como tanques de peixes, hortas comunitárias, bordados, crochê, confecções de tapetes, corte e costura e a criação de uma grife e rótulos próprios que dignifiquem o ser humano.
A bom entendedor, nem precisa escrever e muito menos desenhar.
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