FATOS E BOATO: A política do revanchismo, da retaliação e da “malvadeza”

A política, a velha política praticada por jovens, por aqueles mesmos que diziam que não fariam igual está presente, ainda que nos porões da velha casa, desgastada e desbotada no seu interior. E quando todos pensamos que já vimos tudo e de tudo, eis que velhos fantasmas ressurgem com seus arrastares de correntes pelos porões do poder.

Não muito distante, cronologicamente citando, eis que vemos no tempo presente uma propositura com a cara, o corpo e todas as nuances de uma posição revanchista diante de um ‘inimigo’ comum (ou seria incomum?), aquele que administra as receitas. 

Eis que, quatro paladinos que prometiam não repetir o passado no presente, voltam a agir como dantes, de hábito incoerente com a necessidade que o momento exige. O alcaide, em não lhes atendendo os murmúrios, se vê diante de um quase desatino ou motim por parte dos seus coadjuvantes aos lhes quase negarem um direito de seguir administrando sem sobressaltos.

A iniciativa, embora velada, de negar o direito ao gestor público de ter ao seu dispor o percentual de 20% de remanejamento de verba do orçamento para o ano de 2.023, previsto para R$ 100.000.000,00. Até aí, nada que fuja da normalidade, mas é possível detectar um ato revanchista da parte daqueles que pretendiam deixar o prefeito e sua gestão à míngua, zerando o percentual de solicitação do Executivo no que se refere a qualquer pedido de remanejamento de verba.

Uns queriam ao menos 5% de remanejamento de verba e um outro grupelho, formado por quatro vereadores, trabalharam, sub-repticiamente, para que o gestor ficasse na mendicância e em mãos do grupo, zerando os pedidos de suplementação de verba, engessando dessa forma a gestão pública.

Felizmente, QUATRO VEREADORES "O QUARTETO FANTÁSTICO", tiveram as suas teses de “zero remanejamento” vencidas. É lamentável que ainda tenhamos o revanchismo presente em comportamentos, gestos e atitudes no Parlamento municipal. Esses quatro parlamentares desejavam que o prefeito fosse pedir as bençãos dos vereadores sempre que precisasse de remanejamento de verba.

Enquanto uns tentam argumentar, articular para que o município melhore, outros vão na direção contrária, propondo um ardil para que o prefeito fique preso aos seus conceitos cavilosos e eis que uns e outros conspiram contra uma realidade dura e complexa, que é a de comandar um município.  

E Rui Barbosa nos leva ao exercício do pensamento de que: “O homem, reconciliando-se com a fé, que se lhe esmorecia, sente-se ajoelhado ao céu no fundo misterioso de si mesmo”.

Entre mortos e feridos, salvaram-se todos, até mesmo os que caíram na tentação do pecado da revanche.

O homem, reconciliando-se com a fé, que se lhe esmorecia, sente-se ajoelhado ao céu no fundo misterioso de si mesmo.

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